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A dor que dói...Sobre o absurdo da justificativa da violência contra crianças.



Tudo começa com uma palmadinha. Aquela que não “dói” e serve para ensinar que meu filho ou filha deva fazer o que eu mando a todo custo, pois eu sei o que é o melhor para ele.

Depois as palmadinhas aumentam, por que a tal "palmada educativa" não educou, preciso de mais e aí vem uma mais forte... talvez com a ajuda de um cinto por que eu não posso ser desrespeitado por esse moleque.

O tal moleque cresce entendendo que é batendo que se consegue as coisas. Percebe ao redor pessoas mais frágeis, “Prato Cheio” para dar seguimento a belíssima educação que recebeu.

Eu, como pai ou padrasto, mãe ou madrasta, tios, avós, peso a mão... posso matar. Há quem diga que uma palmadinha educativa não faça mal e se você acredita nisso, que tal você também receber umas de uma pessoa mais forte que você, afinal você ainda está aprendendo sobre a vida, não é mesmo? Que tal?

Há quem diga que uma mãe ou pai amoroso proporciona a dor da agulha para seu filho se curar da doença, que a dor educa, que a dor cura. Gostaria de lembrar aos mais desavisados que quem cura é o remédio dentro da seringa e não a agulha, quem educa é o amor. Isso quer dizer que a agulha é dispensável.

A dor é dispensável, o sofrimento é desnecessário. Há quem diga que Deus, um grande pai amoroso, nos põe em sofrimento para nossa evolução. É a mesma justificativa da palmada educativa, que gradativamente pode evoluir para um assassinato.



 
 
 

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